sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Polêmica sobre Religião na TV



Senadores querem anular suspensão dos programas da Igreja

RJ - A decisão do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) de suspender os programas religiosos na TV Brasil e em nove rádios oficiais ganhou opositores no Congresso. Os senadores Marcelo Crivella (PR),
 Lindbergh Farias (PT) e Edison Lobão (PMDB) entraram com Projeto de
 Decreto Legislativo para anular o ato da EBC. A previsão é que o pedido seja votado em regime
 de urgência, pelos demais senadores, em cerca de 10 dias.



A luta para anulação da resolução, já contava com
Polêmica sobre Religião na TV
 ações contrárias por parte das igrejas Católica e Batista, que mantém há pelo 
menos três décadas programas religiosos na grade da 
hoje chamada TV Brasil. “A laicidade do Estado não 
significa postura antirreligiosa”, disse Lindbergh, acompanhado
 pelo colega de Senado Marcelo Crivella.

Segundo o diretor jurídico da EBC, Marco Fioravante, a proposta era que as igrejas apresentassem uma
 proposta de programa
 em que todas as religiões fossem incluídas”, afirmou o diretor, que na última semana ingressou com um agravo 
de instrumento no Tribunal Regional Federal de Brasília, 
pedindo a anulação da suspensão da resolução, conseguida pelas igrejas.
Sobre a proposta de programa único, o representante de Comunicação da Arquidiocese do Rio, 
padre Marcos William, é enfático: “Eles propõem um programa com todas as religiões, que tenha 
uma visão jornalística.


 Isso é 
muito diferente do que acontece hoje, que é o culto, a missa, ou seja, a celebração de cada 
religião. É essa liberdade de expressão religiosa que queremos manter”.
Embora discorde da resolução, o reverendo Guilhermino Cunha, presidente do Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, concorda com a EBC na proposta de maior pluralidade. “Não se pode dar privilégios a uma ou outra”, disse o reverendo. Mas ele complementa: “Da forma como foi apresentada, vai 
contra a liberdade religiosa, prevista na Constituição”, defendeu o presbítero, cuja opinião é compartilhada por padre Dionel Amaral, responsável pela transmissão da Santa Missa, aos 
domingos, há pelo menos 20 anos. “Nós e as outras religiões não podemos deixar de levar a 
palavra aos impedidos de ir à Igreja ou templo, como enfermos, idosos e presos”.

Fonte: Alagoas Noticias

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