Senadores querem anular suspensão dos programas da Igreja
RJ - A decisão do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) de suspender os programas religiosos na TV Brasil e em nove rádios oficiais ganhou opositores no Congresso. Os senadores Marcelo Crivella (PR),
Lindbergh Farias (PT) e Edison Lobão (PMDB) entraram com Projeto de
Decreto Legislativo para anular o ato da EBC. A previsão é que o pedido seja votado em regime
de urgência, pelos demais senadores, em cerca de 10 dias.
A luta para anulação da resolução, já contava com
ações contrárias por parte das igrejas Católica e Batista, que mantém há pelo
menos três décadas programas religiosos na grade da
hoje chamada TV Brasil. “A laicidade do Estado não
significa postura antirreligiosa”, disse Lindbergh, acompanhado
pelo colega de Senado Marcelo Crivella.
ações contrárias por parte das igrejas Católica e Batista, que mantém há pelo
menos três décadas programas religiosos na grade da
hoje chamada TV Brasil. “A laicidade do Estado não
significa postura antirreligiosa”, disse Lindbergh, acompanhado
pelo colega de Senado Marcelo Crivella.
Segundo o diretor jurídico da EBC, Marco Fioravante, a proposta era que as igrejas apresentassem uma
proposta de programa
em que todas as religiões fossem incluídas”, afirmou o diretor, que na última semana ingressou com um agravo
de instrumento no Tribunal Regional Federal de Brasília,
pedindo a anulação da suspensão da resolução, conseguida pelas igrejas.
proposta de programa
em que todas as religiões fossem incluídas”, afirmou o diretor, que na última semana ingressou com um agravo
de instrumento no Tribunal Regional Federal de Brasília,
pedindo a anulação da suspensão da resolução, conseguida pelas igrejas.
Sobre a proposta de programa único, o representante de Comunicação da Arquidiocese do Rio,
padre Marcos William, é enfático: “Eles propõem um programa com todas as religiões, que tenha
uma visão jornalística.
Isso é
muito diferente do que acontece hoje, que é o culto, a missa, ou seja, a celebração de cada
religião. É essa liberdade de expressão religiosa que queremos manter”.
padre Marcos William, é enfático: “Eles propõem um programa com todas as religiões, que tenha
uma visão jornalística.
Isso é
muito diferente do que acontece hoje, que é o culto, a missa, ou seja, a celebração de cada
religião. É essa liberdade de expressão religiosa que queremos manter”.
Embora discorde da resolução, o reverendo Guilhermino Cunha, presidente do Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil, concorda com a EBC na proposta de maior pluralidade. “Não se pode dar privilégios a uma ou outra”, disse o reverendo. Mas ele complementa: “Da forma como foi apresentada, vai
contra a liberdade religiosa, prevista na Constituição”, defendeu o presbítero, cuja opinião é compartilhada por padre Dionel Amaral, responsável pela transmissão da Santa Missa, aos
domingos, há pelo menos 20 anos. “Nós e as outras religiões não podemos deixar de levar a
palavra aos impedidos de ir à Igreja ou templo, como enfermos, idosos e presos”.
contra a liberdade religiosa, prevista na Constituição”, defendeu o presbítero, cuja opinião é compartilhada por padre Dionel Amaral, responsável pela transmissão da Santa Missa, aos
domingos, há pelo menos 20 anos. “Nós e as outras religiões não podemos deixar de levar a
palavra aos impedidos de ir à Igreja ou templo, como enfermos, idosos e presos”.
Fonte: Alagoas Noticias
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